POESIA FRAGMENTÁRIA
Passa desapercebido pela porta da casa
Senta na cadeira da varanda
Olha as pessoas ao redor
E não sorri.
Entra para a mata escura
Está armado até os dentes
Dá um tiro ao léu
E mata o silêncio.
Prende a fumaça no pulmão
Tampa as narinas com os dedos
Solta a fumaça pelas orelhas
E dá mais um tapa.
Pensa que é sempre a mesma pessoa
Mente para si mesmo
Vive esta vida duro
E morre amargo.
*Gustavo Lucas
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