República do Pensamento

Maiakoviskiniando

Reserva poética
Para uma sina poética
Dos recôncavos do absurdo

Quando o claro das palavras
Fazem da arte o ofício
Do trabalho com poesia

Bofetão literário
Para os que acham poder
Dominarem seu estado natural

O sol que ilumina os poetas
É a certeza do escuro final
Da morte como partida real

Seu livre-arbítrio, paz
Acalma na onda de suas paixões
E retorna como desilusões

O acalanto de um poema
Pode ser a dor de uma verdade
Reforçada por toda mentira

O homem que sente, sabe
Poetas são tristes
Mas de suas convicções, felizes.


* Gustavo Lucas