anônima
vamos chamar de não-identificada,
a amada, querida, esperada
chance premiada.
perseverança nunca é demais,
nem sempre o bastante,
nas coisas do amor não há regra nem sistema,
só a engrenagem do gostar de quem se quer bem.
vamos clamar pelas estradas,
pontes, riachos, beiradas,
onde se esconde,
a direção única, o horizonte tão sonhado.
a divisão infinita, multiplicação explícita do sequer imaginado.
O amor declarado, explícito e derramado.
* Luiz Cláudio Pimentel
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