República do Pensamento

Quero entrar em tua caverna
Sem tacape nas mãos
Meu amor é incapaz de arrancar teus cabelos
Quero levá-la em meus braços
Quem se rasteja por ti sou eu
Não sou feliz na caça
Quero a alegria de ser tua presa
Estava desenhado nosso amor nas paredes
Nossos destinos foram traçados desde a pré-história
Vamos fazer de nossas lascas
Um amor polido
Por ti, chego a inventar a roda
Para que possamos girar
na dança do infinito

* Marcos Fabrício