PERSONAL POETEIRO
a era da revolução nunca se acabou
apenas acabou de ter o seu começo
peça, sem tropeço,
o "personal poeteiro" show
vendo rimas complicadas,
possessivas, embriagadas,
de sobriedade
negocio filmes do insconciente
prego laudas do presente,
com requintes do passado.
a flora da inconformidade nunca se mostrou
nem ao menos se dedicou, a ser inconformada
segue, ali, parada, contemplando poesias existenciais,
odes frias, nada mais, de novidade pré-cambriana,
do começo do fim da semana, aos anos fugazes.
traço rendas intricadas
lascivas, subjulgadas,
de autenticidade
negocio fotos sem mente
tasco odes ao demente,
sempre tão discriminado em mim.
* Luiz Cláudio Pimentel
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