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Quem é essa moça?
Nem parece que a conheço
Se toda segunda ela vier assim
Meu Deus, faça todo dia feriado
Pois o que sobre dele depois é fascinante
Aquele rosto de menina tímida
Com cabelo desarrumado e
Andar desajeitado com medo do tempo
Transforma-se em algo divino
Belo suficiente para entorpecer
Vejo um cabelo extremamente alinhado
Um rosto transfigurado em mulher
O jeito de andar sublime e cativo
Que faz o mundo cair de desejo
Sob a silhueta daquela boca pintada suavemente
Deus, lhe rogo, faça todo dia feriado
Pois o que sobra dele continua ainda é mais que belo
A sensação de vê-la inebria a mente de desejos
Mesmo que ocultos, mas evidentes no olhar
E no falar tem-se a omissão do verdadeiro...
* Alexandre Henrique
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