República do Pensamento


Minha felicidade se atirou da janela

Belorizontiando seu quarto

Soterosaltimbancando Chaplin

Tomei emprestado a sua boca

E beijei as veias abertas da imensidão

No salto mágico da cama

Trocamos figurinhas inéditas

E repetidas juras de um script derramado

Dois corações em ebulição

Deixaram rastro de fumaça

Como dupla de aviões

A piruetar sobre as estrelas

Planos de voos floridos

Ultrapassaram montanhas de espinhos

Deixando o mar doce

 
* Marcos Fabrício