TRISTEZA DE PURA ALEGRIA
Sou poeta e não gosto da minha poesia
Algumas delas me dão azia e ingrisia
Peço que me venha na inspiração
Sempre algum método e noção
Mas me aparece o que me desconhece
E sempre, sempre se esquece
Quando vejo a lua que sai sozinha
Penso que devo a quem caminha
Quem anda reto e não se desconhece
Que pensa e não se esquece
Aí volto para o poema que não tem tema
Mas insiste em sair com força [para me abrir]
Sem um tempo que me aquiete
Vivo hoje o ser eterno
E tento gostar dessa poesia
Transformando tudo em alguma alegria.
* Gustavo Lucas
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