República do Pensamento

"estúpida, fútil, insana, inocente, de uma só vez"
(poesia não dedicada)




estúpida


nem se dá conta
da rota-limite que atrai
da cena-cinema que decai


frente ao ego
ao prego do impulso


Fútil
inutilidade por segundo, quadrada
evitar ser boçal não bastava?


Inútil,
como pudesse vencer
a indecência,
plena pura decadência
a crescer


Insana Inocente
Tudo de uma só vez
Não duas, mas três
Da razão, repetente.

* Luiz Cláudio Pimentel