República do Pensamento

SALVADOR

Marcos Fabrício
Salvador, 27/08/2002

No sol escaldante de Salvador,
Salvo a alma e acendo o corpo.
Este corpo tão mal planejado
Pela cultura que lhe atravessa.
Encontro sentido no medo,
Quando o ser está em apuros
E você não se permite tocar
Na história de vida que é minha, tua e NOSSA!
Quem és tu, pobre egoísta,
Que se diz ser solidário abdicando do teu próprio ser?
Renuncia o que não te desperta
Seja luz, pois o ser te convida para ser então.
Brincar invade fronteiras.
Sério é o muro da vergonha.
Grito toda vez que o ser é verbo.
Calo toda vez que o ser é mar.