República do Pensamento

Carta ao Amigo Leal
(ao amigo Leal, adaptada)

Preferi enviar dessa forma, pois acredito que terei liberdade para me expressar.

Amigo Camarada Leal, meu amigo há tantos anos, gentil, prestativo, mas acimo de tudo, humano, limitado e suscetível a explosões.


O que vejo acometer recente sua pessoa me fez refletir sobre os meus princípios cristãos e universais
mais profundos.


Acusações, tramas e tentativas de desmoralização que começaram a me intrigar e me mover contra elas, e o pior, uma origem por vezes única: vamos chamar de Perrengue.


Pois é, Perrenguinha, do alto de seus saltos e bumbuns empinados, tenta dizer que você, meu amigo, você que perdeu seu primeiro bebê, que teve hérnias, rotavirus, que tentou propiciar conforto a sua esposa e que cria heroicamente 2 crianças, NÃO TEM VALOR como ela. E que numa matemática louca quer JUNTAR UM BOLO de problemas individuais e dividir como os panetones seriam, nas contas de um DF que conhecemos recentemente.


Não posso admitir!
parece uma perseguição sem causa,
só perrengues, daqui a alguns tempos, reclamonas dos PCs e de Fulanas e Sicranas.


Mas ao ver a situação mais recentemente,
o meu sangue ferveu.

E houve uma grande contradição em mim:
preservar o homem pacífico e apaixonado de antes,
ou aguerrir o cara que quer mudanças?

Sou solidário a você,
Conte comigo.

O amigo agora sem contradições.

* Luiz Cláudio Pimentel